
Ele ali,
Mas não no mesmo lugar,
Entre amigos
Ambiente desproporcional
À sua tristeza.
Tentava enganar.
Um palhaço
Com lágrimas nos olhos.
Talvez porque foi enganado.
Uma palhaça
Com um sorriso nos lábios.
Sua vida era um circo,
Tinha um leão
Chamado paixão,
Uma trapezista que não se cansa
Chamada esperança,
Um canhão sem mira
Chamado ira,
Tinha um palhaço sem maldade
Chamado felicidade.
Até aparecer uma domadora
Que soltou o leão.
O leão matou o palhaço
E a trapezista fugiu.
Ainda insatisfeita
A domadora acendeu o canhão
E quando estourou
Ele jogou-se na rodovia.
Nesse momento
Ele foi segurado.
Sentiu a mão de Deus
Puxando sua camisa
E impedindo sua morte.
A alma do palhaço
Às vezes se manifesta,
Mas a trapezista nunca mais voltou.
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