terça-feira, 28 de setembro de 2010
Baratas
Toda a noite, quando apago a luz e deito-me
uma barata sobe pelo meu pé,
percorre perna, quadril, costas,
ganha o pescoço
e, antes que ela atinja minha cabeça, num ato reflexo,
minha mão esquerda arremessa a irrequieta barata para longe.
E todos os dias se repete.
Ou minha mão esquerda não consegue matar a barata,
ou divido meu quarto com algumas centenas delas.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)